quinta-feira, 23 de maio de 2013

Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez podem ser processadas em R$ 26 milhões pelo Ministério Público do Trabalho

Após mortes de trabalhadores, órgão pede que construtoras adequam a segurança de seus canteiros de obras.

Em comunicado publicado na última terça-feira (21) o Ministério Público do Trabalho (MPT) informou que moveu duas ações contra as construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez após mortes de trabalhadores em obras. O valor total das ações é de R$ 26 milhões.

A Andrade Gutierrez foi processada pelo MPT no Amazonas após um trabalhador ter morrido em março nas obras da Arena da Amazônia. A ação requer o pagamento de R$ 20 milhões por dano moral coletivo.

Já o caso da construtora Camargo Corrêa, o MPT de Rondônia pediu a condenação da empresa em R$ 5 milhões por dano moral coletivo e de R$ 1 milhão pela prática de concorrência desleal. A empresa foi processada após a morte de dois trabalhadores em maio de 2011 na obra da Usina Hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, em Porto Velho (RO).

A audiência foi marcada para julho. O MPT também informou que já conseguiu na Justiça antecipação de tutela que obriga a Camargo Corrêa a adequar imediatamente a segurança no canteiro de obras da usina.

A decisão exige, entre outras medidas, o fornecimento e a fiscalização do uso de equipamentos de proteção individual pelos operários; a regularização de andaimes; a sinalização do canteiro; a adoção de mecanismos de proteção para o trabalho em altura e o preenchimento dos vãos entre as travessias instaladas pela edificação.
Fonte: Pini Web | Rodrigo Louzas.

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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Operário cai de andaime em obra do Estádio Nacional de Brasília


Um operário caiu de um andaime no fim da tarde desta terça-feira (7) enquanto trabalhava nas obras do Estádio Nacional de Brasília. O consórcio responsável pela construção informou que o homem foi levado pela empresa para o hospital e liberado logo em seguida. Ele não sofreu nenhuma fratura e ficará dois dias de licença.

O consórcio informou ainda que está apurando a altura da queda, as circunstâncias do acidente e se o funcionário estava usando equipamento de segurança.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção e do Mobiliário de Brasília, já foram registrados 29 acidentes nas obras no Estádio Nacional desde o início da construção, em julho de 2010, até agosto de 2012. O sindicato não soube informar o número de acidentes registrados em 2013.

Em junho do ano passado, um operário de 21 anos morreu após cair de uma altura de aproximadamente 30 metros. Dois meses depois, as obras no estádio chegaram a ser suspensas após o desabamento de uma estrutura de concreto. O acidente deixou cinco feridos.

Fonte: Portal G1.


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terça-feira, 7 de maio de 2013

Falta de segurança causa 80% dos acidentes em obras no interior de SP

Região de Campinas é a que mais falta técnicos de segurança do trabalho. Segundo federação da categoria, MTE pouco fiscaliza canteiro de obras.
 
Os dois acidentes de trabalho registrados em 40 dias nas obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, nos quais um operário morreu e outros 15 ficaram feridos, apontaram para a falta de profissionais de segurança do trabalho. Em 80% dos acidentes registrados na região de Campinas (SP) este ano, não havia a presença deste profissional, segundo a Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho (Fenatest).

A engenheira de segurança Solange Delamain lembra que é atribuição do técnico verificar todas as situações de segurança nos trabalhos realizados, treinamentos e situações de risco. Porém, essas tarefas nem sempre são respeitadas por causa dos prazos de entrega, segundo ela. “Muitas vezes a pressa e o cronograma apertado levam os trabalhadores a fazer as atividades sem que sejam asseguradas as medidas de segurança”, apontou Solange.
 
Para o presidente da Fenatest, Armando Henrique, as empresas de construção civil contratam os técnicos, mas não dão a liberdade e as condições de trabalho adequadas para os profissionais. “A maior parte das obras tem os serviços terceirizados. Como as obras tem prazo de entrega, a corrida contra o tempo torna a ação do profissional limitada. Além disso, as empresas entendem que investir em prevenção é custo e não investimento”, explicou. O presidente considera ainda a fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) “debilitada”.

Fiscalização do MTE
Por causa dos acidentes o MTE interditou parte das obras no aeroporto. O gerente regional do ministério, Sebastião Jesus da Silva, afirma que multas são aplicadas com frequência para as empresas com irregularidades, no entanto, ele reconhece que há falhas na fiscalização.
 
“É lógico que é responsabilidade nossa, mas falta auditor fiscal, por outro lado, é obrigação do empregador. Ele sabe que com o aumento da mão de obra, tem que aumentar o número de técnicos de segurança. Essa também é uma responsabilidade do empregador”, disse.
 
Fonte: portal G1

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